O conceito de ergonomia evolui à medida que os sistemas de produção transformam-se.
A base da Ergonomia Americana centrada na avaliação biomecânica dos postos de trabalho e nas condições ambientais, com a introdução da informática, cede espaço para um foco direcionado à natureza cognitiva do trabalho e, a Ergonomia Francesa ganha força.
Na visão francesa a organização do trabalho é o ponto primordial para a análise e, para a solução de problemas propõe, entre outros, redução de horas extras e dobras de turno, diminuição do ritmo de trabalho, distribuição adequada de tarefas, instituição de pausas.
O crescente e rápido desenvolvimento tecnológico traz uma nova abordagem ergonômica. Hoje, a ergonomia surge como uma ferramenta de gestão empresarial, oferecendo bases científicas que permitem, mais do que certificar processos e produtos, entender a dinâmica do homem que está envolvido no macro sistema de cada empresa, proporcionando então, respaldo para o real conhecimento das relações trabalho e trabalhador.